IMÓVEIS : Alternativas para financiamento
Com tantas mudanças e restrições nos financiamentos imobiliários, o cenário mudou completamente para quem deseja comprar um imóvel. Para quem não tiver praticamente metade do valor do imóvel deverá recorrer a vários bancos em busca da melhor saída.
O comprador deve verificar as condições que ele encontraria para financiar o imóvel em diferentes bancos, pois as taxas variam de acordo com o score do cliente, uma espécie de nota que os bancos atribuem ao correntista de acordo com o seu perfil e histórico de pagamento.
Mesmo com tantas buscas, muitas vezes o comprado precisa procurar outras soluções para adquirir o seu imóvel próprio. O portal imobiliário ImóvelRápido (www.imovelrapido.com.br) dá dicas de possíveis caminhos para realizar o sonho da casa própria.
CONSÓRCIOS
Nos consórcios, um grupo de pessoas paga parcelas mensais para ratear o valor de um bem. Com o dinheiro de cada uma delas, os membros podem ser contemplados com uma carta de crédito a qualquer momento e obter os recursos necessários para a compra do imóvel.
Segundo pesquisa, os custos dos consórcios variam entre 4% a 5% ao ano e no caso dos financiamentos facilmente passam de 10%. Assim, se o comprador não tiver pressa, entrar em um consórcio será mais barato que o financiamento e se o participante tiver sorte, ele pode ser contemplado em pouco tempo.
Outra vantagem do consórcio é que a carta de crédito é corrigida por índices inflacionários. E se antes essas correções não eram suficientes para superar a valorização dos imóveis, com o mercado menos aquecido, mesmo se o participante for contemplado mais tarde, ele mantém o seu poder de compra, segundo o presidente do Canal do Crédito.
INVESTIMENTO
Mesmo com a menor presença da Caixa no mercado de imóveis usados, esperar um momento mais oportuno para conseguir condições de financiamento melhores pode não adiantar, a não ser que o cliente possa esperar por um prazo mais longo.
Dois motivos levam a essa conclusão. Primeiro o mercado está com a demanda desaquecida, o que pode levar o comprador a encontrar boas oportunidades de preços. A segunda razão seria a perspectiva de alta da taxa de juros básica da economia (Selic) e a manutenção da taxa em patamares elevados até o ano que vem pelo menos.
Assim, por mais que as condições tenham piorado, esse deve ser o cenário mantido pelo menos até a economia se estabilizar e os juros baixarem de novo, o que pode acontecer apenas a partir do meio do ano que vem, segundo economistas.
É possível também aplicar mensalmente o valor das prestações do consórcio em um fundo de investimento. Um exemplo simples: se você foi sorteado e teve que esperar 120 meses para receber seu imóvel, se aplicado R$ 500 todos os meses a um ganho médio de 0,6% ao mês, poderá juntar mais dinheiro. O único problema é que a maioria das pessoas acredita não conseguir fazer uma aplicação de livre espontânea vontade, sem depender de cobranças via boletos bancários.
COOPERATIVAS
Cooperativas habitacionais vêm ganhando espaço na classe média e em segmentos de alto poder aquisitivo. Nos últimos anos a tentativa de fugir de financiamentos e intermediários, que encarecem a aquisição aumentou.
Para juntar uma cooperativa basta juntar ao menos 20 pessoas e dar início às obras. A ausência de juros e de incorporadores é vista como uma vantagem. São os próprios membros que coordenam a obra e são responsáveis diretos pelo andamento e gerenciamento da construção, evitando assim todo o esquema burocrático.