Diário da Manhã

terça, 07 de maio de 2024

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Infância Protegida trabalha na prevenção da gravidez precoce

23 julho
08:54 2018

As cinco frentes de trabalho do programa Infância Protegida, do eixo preventivo do Pacto Pelotas pela Paz, foram atualizadas na manhã desta sexta-feira (20), durante reunião entre representantes das pastas da Saúde (SMS) e Educação e Desporto (Smed). As principais demandas encaminhadas no encontro correspondem aos projetos voltados à redução da vitimização precoce e à prevenção da gravidez na adolescência.

ORIENTADORES educacionais reforçam importância do diálogo entre professores e alunos

ORIENTADORES educacionais reforçam importância do diálogo entre professores e alunos

INFORMAR PARA PREVENIR

Dois materiais gráficos foram elaborados para subsidiarem informações e discussões acerca da gravidez na adolescência: um guia aos estudantes e um jornal aos professores. Aos alunos da rede municipal de ensino, serão destinados 25 mil exemplares do material; aos professores, 3 mil. A atividade integra o projeto de Prevenção da Gravidez Precoce.

O objetivo do material é oferecer aos educadores um recurso de informação segura para que saibam quais assuntos abordar com os jovens e a forma de tratá-los em sala de aula. Uma data será definida, em breve, para ação de entrega do jornal aos orientadores e professores de ciências. A intenção é que sejam apresentados dados relativos à gravidez precoce em Pelotas e o guia desenvolvido aos estudantes, além de oportunizar um espaço para troca de conhecimento, informações e sugestões.

Orientadora educacional da Smed, Vera Savedra lembra que, mesmo nas escolas onde não há incidência destes casos, é importante que se estabeleça um ambiente de diálogo entre professores e alunos, e divulgação de informações.

CAPACITAR O ATENDIMENTO

Outra frente de trabalho atrelada ao Infância Protegida, a Redução da Vitimização Precoce tem previsão de realizar capacitação a profissionais da rede municipal que trabalham, diretamente, com crianças e adolescentes possíveis vítimas de violência. A ideia, concretizada a partir de parceria com o Ministério Público, visa padronizar e fortalecer o fluxo de atendimento a essa população, através da qualificação de agentes da educação, saúde e assistência social.

De maio a junho, educadores das escolas municipais e da Smed receberam orientações sobre o tema, ministradas pelo Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente (Naca). Com todos os educandários representados, o propósito é que os participantes tornem-se multiplicadores de conhecimento na sua comunidade escolar.

COMPARTILHAR E APROXIMAR

Com caráter itinerante, o projeto Escola de Mães e Avós atualmente atua dentro de duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Pelotas, no bairro Areal. Em quatro encontros, a troca de conhecimento entre população e profissionais de saúde permite um espaço favorável à disseminação de informações relacionados à maternidade, como vacinas e exames fundamentais, direitos garantidos por lei na hora do parto, cuidados com o recém-nascido, amamentação, depressão pós-parto, etc.

“A Escola não precisa ser sempre desenvolvida dentro das UBS. Estamos disponíveis para atuar com qualquer grupo e comunidade onde seja identificada a necessidade de se abordar estes temas. É um trabalho destinado a gestantes, mães de recém-nascidos, avós, pais e familiares”, explicou a responsável pelo programa, Carmem Viegas.

Nestes encontros, ocorre também a sensibilização para incentivar o registro de nascimento, caracterizando uma das ações de outro projeto do Infância Protegida: a Erradicação do Sub-registro Civil de Nascimento.

Em parceria definida com cartórios e hospitais de Pelotas, quatro maternidades oferecem o serviço em regime de plantão e facilitam o processo aos pais dos bebês. Reduzir a taxa de sub-registro no município e promover o direito à cidadania norteiam o projeto.

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