Diário da Manhã

sábado, 04 de maio de 2024

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Médicos recebem apoio sindical

24 março
09:26 2016

O presidente da Câmara de Vereadores de Pelotas, Ademar Ornel (DEM), recebeu ontem das mãos do diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul(SIMERS) Marcos Schenatto, cópia da notificação já protocolada na prefeitura, contendo as reivindicações dos médicos municipários.

O encontro serviu para pedir o apoio do vereador e da Câmara nas negociações junto ao poder Executivo, uma vez que o prazo para resposta do prefeito ao pleito dos médicos expirou no dia 15 deste mês, sem qualquer manifestação.

Nos últimos oito meses, 21 médicos pediram exoneração de seus postos de trabalho, restando pouco mais de 90 na rede. Eles alegam péssimas condições de trabalho nos estabelecimentos de saúde municipais, além de baixa remuneração.

PRESIDENTE do Legislativo (E) recebe de Schenatto cópia de documento protocolado na prefeitura

PRESIDENTE do Legislativo (E) recebe de Schenatto cópia de documento protocolado na prefeitura

“São profissionais dedicados, que cuidam da saúde dos pelotenses há mais de 20 anos, mas que chegaram ao limite da paciência, esperando valorização e melhorias na saúde. Não queremos nenhum privilégio, apenas reconhecimento e a valorização da categoria”, enfatiza Schenatto.

O vereador Ademar Ornel comprometeu-se a levar a pauta adiante e pediu mais informações, que serão fornecidas pelo SIMERS nos próximos dias.

“Queremos construir a solução adequada e vamos requerer a presença do prefeito nessa discussão”, destacou Ornel. Ele mostrou-se preocupado diante do que foi exposto e considerou oportuna a publicação feita pelo Sindicato nos jornais de Pelotas, no mesmo dia. No texto, o SIMERS se solidariza com todos os servidores municipais e adverte que ‘os pelotenses estão sofrendo graves prejuízos pela gestão inadequada e temerária da saúde’. Acompanhou o encontro o médico pediatra Eduardo Alves Rodrigues. Na próxima semana, novas ações serão tomadas pelo sindicato.

CAUSA LOCAL – Os médicos municipários de Pelotas querem a imediata implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) na cidade; a normatização da redução da carga horária da categoria para o máximo de 20 horas semanais, mantidas as atuais remunerações, e a inclusão de gratificação de função, baseada no maior percentual pago pelo município.

A proposta do PCCV foi entregue no início da gestão Eduardo Leite e as negociações reiniciaram em meados de 2014. Em todo este período não houve uma posição ou resposta direta da gestão municipal.

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