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MEIO AMBIENTE : Exemplos para serem descartados

MEIO AMBIENTE : Exemplos para serem descartados
03 junho
09:32 2014
Imobiliária Fuhro Souto

Imobiliária Fuhro Souto

Destinação dos galhos de embelezamento em jardim de empresa imobiliária da área central fere premiada norma gestora.

Nem tudo que reluz é ouro. No caso de algumas empresas, até a “prata” de alardeados prêmios é ofuscada por ações que estão longe de aliar “competitividade e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”. É o caso da imobiliária Fuhro Souto, prêmio prata no Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), ainda que distante de um quesito fundamental em qualquer cartilha gestora: a responsabilidade social.

No sábado (31) pela manhã, uma equipe de “colaboradores” realizava trabalhos de revitalização e embelezamento do jardim em frente à empresa. Legal, para a imagem pública, externa, da imobiliária. O ponto negativo do trabalho ficou por conta do descarte dos galhos tirados dos coqueiros e arbustos que enfeitam o jardim. Sem o menor pudor, os “colaboradores” saiam à rua arrastando os galhos pela calçada da rua Gonçalves Chaves até o container receptor de lixo orgânico-doméstico, existente na rua Voluntários da Pátria, à disposição para receber lixo reciclável. O que não era o caso das sobras da poda no jardim Fuhro Souto: não se tratava de lixo domestico e muito menos reciclável.

GALHAÇÃO foi uma, duas vezes, e voltou ao container, sempre de forma irregular

GALHAÇÃO foi uma, duas vezes, e voltou ao container, sempre de forma irregular

Flagrado pela Reportagem do DIÁRIO DA MANHÃ, o “colaborador” argumentou que o container está quase sempre vazio, que não é muito utilizado. Tudo bem, pode até ser, mas não está ali para receber galhos. A supervisora de marketing da empresa tentou encontrar uma justificativa plausível. Não conseguiu. Ficou na tentativa de encontrar uma resposta à pergunta jornalística “você acha certo colocar galhos num local reservado ao lixo orgânico-doméstico?”. E os colaboradores foram orientados a recolher os galhos, levá-los de volta às dependências da empresa. Pronta ação reparadora? Não. Não tardou para que eles recomeçassem a carregar as sobras da limpeza, para o mesmo container. Desta vez, porém, em tamanhos menores, picados, em sacos plásticos. Ou seja: os galhos voltaram para o local que não é próprio ao seu descarte.

Em contato com Edson Plá, chefe do Departamento de Processamento de Lixo, do Sanep, a Reportagem do Diário da Manhã apurou o óbvio, mas necessário na elaboração da matéria: “O container é para coleta de lixo orgânico, não para entulhos ou restos de podas de árvores”, foi taxativo o gestor público, lembrando que para esse tipo de descarte é necessário coletora específica.

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