OPERAÇÃO PADRÃO : Policiais se mobilizam contra o parcelamento dos salários
O Conselho de Representantes da Ugeirm se reuniu ontem na sede do sindicato para discutir e deliberar sobre as respostas dos policiais aos ataques do governo Sartori/PMDB. Foram avaliadas as políticas do governo, o desmonte da segurança pública e ataques aos servidores públicos.
Descontentes com o parcelamento dos salários e com as condições precárias que os policiais enfrentam hoje em dia, com diárias não sendo pagas, horas-extras sendo realizadas e não pagas, não realização das promoções, e, mesmo assim, a polícia enfrentando a violência, com operações constantes e compromisso com a população, os representantes da categoria deliberaram pela não participação nas operações policiais até a integralização dos salários. Os flagrantes, os Mandados de Busca e Mandados de Prisão, os locais de crime somente serão realizados com a participação da autoridade policial.
No caso da DP de Homicídios, o atendimento a local de homicídio após o horário das 18h, só será feito em casos consumados e com a presença da autoridade policial. Essas atividades só serão realizadas no horário regulamentar, 8h30 às 18h.
Serão exigidas condições necessárias para a garantia da integridade dos policiais no desempenho de suas funções e que ocorra o devido pagamento de horas extras e/ou folga. Essas medidas entrarão em vigor a cada vez que houver parcelamento dos salários.
O Conselho também ressaltou que, mesmo após a integralização dos salários, deverão ser cumpridas todas as formalidades legais para o cumprimento das operações policiais, como, por exemplo, o pagamento antecipado das diárias de viagem e a garantia do pagamento das horas extras ou compensação por folga. Além da manutenção da exigência de condições necessárias para a garantia da integridade dos policiais no desempenho de suas funções e a realização de uma campanha exigindo a atualização das promoções da Polícia Civil, que se encontram atrasadas há mais de um ano.