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Pacientes padecem no Pronto Socorro

10 setembro
10:24 2014

Vereador Marcus Cunha encaminhou nova denúncia ao Ministério Público após ter fotografado pessoas com AIDS, Hepatite C, suspeita de câncer e idosos em cadeiras nos corredores há 15 dias

O vereador Marcus Cunha (PDT) denunciou, mais uma vez, a situação de ‘guerra civil’ em que se encontra o Pronto Socorro de Pelotas, constatada durante visita na tarde de segunda-feira, cujas imagens foram mostradas na sessão da Câmara desta terça-feira. Pelos corredores lotados, pacientes idosos aguardam, há cerca de 15 dias, atendimento para as mais diversas doenças. Entre eles, pessoas com trombose, pneumonia, diabetes, Mal de Alzheimer, anemia e suspeita de câncer. Pacientes com Aids e hepatite C também aguardam atendimento nos hospitais da rede. A lista, um relatório provisório obtido por Marcus Cunha, apresentado pelo parlamentar durante cerca de 10 minutos na tribuna, reuniu 40 dos 70 pacientes que estavam no PS durante o período em que ele esteve no local. Muitos, internados desde o dia 25 de agosto, sem que lhes apresentassem resposta à necessidade de internação hospitalar.

O parlamentar citou, ainda, o estresse em que trabalham médicos, enfermeiros e atendentes. “É brutal. O Ministério do Trabalho deveria intervir”, afirmou Marcus Cunha.

Ele convidou os colegas para visitarem o Pronto Socorro, afirmando que só tomou conhecimento da situação em 2013, quando esteve no local por causa de um amigo. “Quando é que nós vamos tomar uma providência definitiva, em conjunto? É uma vergonha para todos nós, que temos nossos familiares idosos, e que podem acabar jogados no Pronto Socorro, onde profissionais trabalham numa situação de estresse sujeitos a cometer erros”, afirmou o vereador.

DENÚNCIA – Cunha lembrou que, em 2013, depois das denúncias do Legislativo, o Ministério Público começou a multar a Prefeitura por pacientes que ficassem no Pronto Socorro por 48h ou 72h dependendo do caso. “Os corredores esvaziaram”, afirmou. Mas, bastou a decisão do MP ser suspensa pelo Tribunal de Justiça para que a superlotação voltasse. “Quero mostrar ao desembargador que suspendeu a multa, o caos em que se encontra o Pronto Socorro, para que ele perceba o quanto prejudicou Pelotas”.

 

Vereador constata superlotação e aciona o Ministério Público

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