Pelotas era indústria de ações
Gilmar Schneider cria rotina administrativa para evitar erros anteriores
O Pelotas se transformou numa indústria de ações trabalhistas. A definição é dada pelo vice-presidente Gilmar Schneider, que está empenhado em mudar a estrutura administrativa do clube. Essa é sua tarefa na diretoria. “Estamos criando uma rotina administrativa no Pelotas, com a colaboração de uma equipe de dirigentes e funcionários”, afirma.
Schneider ressalta que essa “indústria de ações” não é culpa dos credores, mas dos “gestores que o Pelotas teve nestes últimos”. “Se você dispensa alguém mal, essa pessoa irá buscar seus direitos na Justiça. É isso que nós queremos impedir que isso continue acontecendo no clube”, esclarece o dirigente.
O trabalho de reorganização administrativa do Pelotas começou no ano passado, quando foi feito um trabalho para identificar os principais problemas existentes na Boca do Lobo. O mais importante deles são as ações trabalhistas, que estão consumindo a receita fixa do clube. “Já pagamos 50% de um dos acordos”, diz Schneider, sem revelar valores.
“Esperamos que a torcida do Pelotas nos ajude, se associando ao clube, comparecendo aos jogos. É com o apoio deles que iremos superar esse momento de dificuldades”, conclama o vice-presidente. A meta para o futuro é evitar novas dívidas. “Na sexta-feira pagamos os oito dias que os jogadores trabalharam em janeiro. No ano passado pagamos todos os jogadores. Demorou um pouco, mas pagamos”, completa.
O primeiro teste da equipe de Marcelo Rospide está marcado para sábado, às 19h, quando será realizado um jogo-treino contra um time amador na Boca do Lobo. Já no dia 15 de março, o Pelotas irá a Rio Grande para jogar diante do São Paulo.
Apoio da torcida é apontado como fundamental para superar dificuldade
Foto: Assessoria ECP
