Pelotas sem focos de dengue, zika ou chikungunya
Nenhum foco de dengue, zika ou chikungunya foi registrado em Pelotas até o momento. A ausência de casos representa uma queda significativa desde 2013, quando foram reportados 57 focos.
Em 2016, a contagem já havia sido reduzida a três pontos no município, que não registrou nenhum caso das doenças neste ano.
Ainda assim, o departamento Vigilância Epidemiológica faz visitas diárias nas residências com o objetivo de identificar possíveis criadouros e informar a população sobre os métodos de prevenção.
Dentre as recomendações, o diretor de Vigilância em Saúde Franklin Mendonça destaca: “cortar pneus velhos para evitar acúmulo de água, revisar calhas, vasos de plantas – tanto dentro da casa quanto na rua – e qualquer outro ponto que acumule água”.
Além das orientações, a Vigilância já percorreu alguns bairros da cidade para eliminar mosquitos – tanto comuns quanto o Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Os loteamentos Getúlio Vargas, Pestano, Eldorado e Vila dos Municipários foram alguns dos contemplados pelas ações.
Nessas intervenções, a Vigilância utiliza produtos químicos e biológicos no combate ao mosquito, que não deposita os ovos em um único ponto. O químico mata especificamente o mosquito adulto, reduzindo de forma significativa a sua população.
A orientação é que os moradores mantenham as janelas abertas durante a passagem dos fumacês, para que o produto, que mata o mosquito apenas por contato, entre nas casas. As ações precisam ser intensas pela rapidez com que a larva se desenvolve para a fase adulta (o mosquito vive 30 dias, em média).
Denúncia de possíveis focos do Aedes aegypti podem ser reportadas pelo telefone 156. A ligação é gratuita de telefones fixos.