Diário da Manhã

A produção conserveira de compotas de pêssego não conta habitualmente com divulgação. O Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias (Sindocopel) está amadurecendo a ideia de acolher projeto que poderá promover, tanto no Município quanto em outras áreas do Estado, a industrialização da fruta em Pelotas e na região.

O presidente e o secretário do Sindocopel, Paulo Crochemore e Cláudio Almeida de Sá, reuniram-se com a vice-prefeita Paula Mascarenhas, para trocar ideias sobre as possibilidades de divulgação do trabalho da indústria de enlatados de pêssego em calda. Nova reunião ficou agendada para o mês de janeiro, a fim de definir programação publicitária para a atividade.

PRODUÇÃO

A safra de pêssego na região deverá atingir de 60 a 65 milhões de quilos neste ano (2016). Do total, 95% vai para a indústria de conservas alimentícias, cuja produção será de aproximadamente 55 milhões de latas.

Crochemore informa que 15% das latas de pêssego em calda ficam no Rio Grande do Sul, 82% vão para todo o País, e 3% são exportadas para o Uruguai, Paraguai e África do Sul.

A região que industrializa a produção de pêssego conta com 13 fábricas e uma cooperativa. Das 13, quatro estão instaladas na área industrial de Pelotas e três na zona rural; cinco em Morro redondo e uma no Capão do Leão.

*Do total de 1.860 produtores de pêssego do estado do RS, 85,89 % está na região sul, na região produtora da grande Pelotas. (Fonte: site da Azonasul)