Polêmica sobre inscritos no Minha Casa, Minha Vida
Em pronunciamento, o vereador Waldomiro Lima (PRB) denunciou que a propalada perda dos cadastros dos inscritos para as moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, “é mentira, porque participei de reunião com o prefeito (Eduardo Leite) e provamos para ele que o cadastro tinha sido entregue para o Marcelinho (Marcelo Pinheiro, ex-assessor do prefeito, na Câmara Municipal e atual superintendente do cadastro social da Prefeitura)”. Segundo o vereador, se o atual governo resolveu mudar a metodologia de trabalho, “que façam uma nova, mas não digam para as pessoas que a lista antiga foi extraviada, porque isso é mentira”.
Lima se reportou à administração anterior, quando a Secretaria de Habitação esteve sob a responsabilidade de seu partido, o PRB. “As pessoas eram cadastradas no programa no dia em que procuravam a Secretaria. Com esse recadastramento atual, não importa mais se elas estão há cinco, sete, dez anos na lista, elas perdem a preferência, porque quem faz o cadastro agora tem o mesmo direito de quem já estava antes. O álibi deles (da Superintendência do Cadastro Social) é de que o cadastro do governo anterior foi perdido, e isso é mentira”, reafirmou o parlamentar.
O discurso de Waldomiro Lima foi precedido pelo do vereador Marcos Ferreira (PT), que também questionou uma possível convocação da secretária de Justiça Social, Clesis Crochemore, à qual é subordinada a Superintendência do Cadastro Social, para explicar os critérios utilizados
para contemplar os inscritos às habitações populares. “Queremos ver a lista dos entrevistados, para saber se a pessoa é contemplada pela vontade do diretor, ou dos assistentes sociais, porque pessoas que não precisam têm sido contempladas enquanto quem precisa não recebe sua casa”, afirmou Marcola.