PRESÍDIO REGIONAL : Prossegue espera por espaço maior
A construção de um novo, mais amplo e moderno, presídio em Pelotas tem pautado conversações já há certo e considerável tempo. Mas não passa disso. Definir uma localização para um espaço prisional na região é tarefa que corre contrário aos interesses de muitos, e as discussões acabam se perdendo em meio às superlotações de ideias para o setor.
Enquanto isso, o Presídio Regional de Pelotas(PRP) segue sua sina de “horrores” divididos em celas e lotados pavilhões que recebem sentenciados ao cumprimento de pensas diversas. A capacidade total do espaço está apta ao recebimento de 382 detentos. Número ideal. Mas a lotação atual indica que 677 presos dividem as acomodações e espaço disponível. Desse total, cinco cumprem regime semiaberto, pelo qual ao condenado é dado o direito de trabalhar ou fazer cursos fora da prisão, durante o dia, mas deve retonar à unidade prisional à noite.
Tem direito a esse benefício o detento que até a data de sua saída tenha cumprido um sexto da pena total se for primário, ou um quarto se for reincidente. Tem de ter boa conduta carcerária, pois o juiz antes de concede o benefício consulta os diretores do presido.
Segundo o administrador do PRP, Caros Henrique Peil da Rosa, não há na casa prisional espaço específico para abrigar mulheres. Mulheres condenadas são recolhidas à Penitenciária Estadual de Rio Grande. Rosa está na administração do PRP desde o ano 2020. Sobre um novo presídio, ele acompanha a leitura que circula em meio à crescente necessidade.
“Existem estudos de viabilidade, mas sem previsões no momento”, confirmou a autoridade prisional.
O PRP está ligado à 5ª delegacia Penitenciária Regional e Superintendência dos Serviços Penitenciários, da Secretaria de Justiça e Sistema Penal Socioeducativo.