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Projeto “Faça algum barulho nas praças”

21 setembro
09:42 2015

A tradição e o contemporâneo no gestual de dois dançarinos. Apresentações hoje às 11h no Largo do Mercado e 16h na Praça da Alfândega

Por Carlos Cogoy

Ano passado eles foram contemplados no Prêmio Funarte Artes na Rua – circo, dança e teatro. Assim, neste ano têm percorrido o País numa realização da Fundação Nacional de Artes (Funarte), do Ministério da Cultura. Em Pelotas com apoio da administração municipal e o coreógrafo Daniel Amaro (Associação de Dança de Pelotas/ADAP), ontem realizaram a primeira apresentação do projeto “Faça Algum Barulho nas Praças”. Nesta segunda, os “andançarinos” Rui Moreira e Rodrigo Peres realizarão mais duas apresentações. Ao final da manhã no Largo do Mercado, e às 16h nas proximidades do Porto. Conforme divulgam: “Nos gestos estão vivas atitudes de danças patrimoniais e de danças urbanas contemporâneas”. Artistas também contam com apoio do restaurante Komil’aw, Centro Coreografico Berê Fuhro Souto e Tri Produções.

Contemporaneidade do Hip Hop e a tradição da Folia de Reis

Contemporaneidade do Hip Hop e a tradição da Folia de Reis

LINGUAGENS – Organizadores divulgam: “Em ‘Faça Algum Barulho’, dois  andançarinos  são confrontados por suas diferenças, e reinventam suas expressividades. Em seus gestos estão vivas atitudes de danças patrimoniais e de danças urbanas contemporâneas.  Explorando os contrastes provocados pela diversidade, um assume traços da personalidade do outro e este espelhamento provoca uma trama inusitada. Este encontro poderia também ser anunciado como um desafio entre os Lundus, dança brasileira de natureza híbrida, criada a partir dos batuques dos escravos bantos trazidos de Angola e dos ritmos portugueses, e as danças urbanas do Hip Hop”.

HIP HOP – A dança popular contemporânea integra a performance: “O que é um B-Boy? Um B-boy é aquele que se expressa através da ‘break beats’. Nessas batidas os b-boys buscam quebrar todas as regras, refazendo constantemente os movimentos do seu corpo. Assim, usam várias combinações ou conjuntos de movimentos do repertório da breakdance. Um verdadeiro B-boy irá adicionar seu próprio estilo aos diversos conjuntos. Esses conjuntos são inovados através de muita disciplina, dedicação rigorosa e prática durante a session ou prática breakdance. Um verdadeiro B-boy vai dançar a qualquer hora, em qualquer lugar e qualquer dia, quando desafiado ou ‘chamado para fora’, por outro dançarino ou B-boy/B-girl estabelecendo uma ‘batalha’. Uma batalha entre um B-boy e outro bailarino ou B-boy, terá show, paz, amor e respeito”.

RAIZ cultural na Folia de Reis. “Os palhaços do ciclo natalino são os personagens mais curiosos das Folias de Reis. Sempre mascarados e vestidos com roupas coloridas, seguram em suas mãos a espada ou facão de madeira, com os quais defendem a bandeira. Se houver um encontro de bandeiras o ‘Bastião’ deve defendê-la, cruzando sua espada com outros Bastiões sem dó! É o ‘Bastião’ quem recolhe as ofertas, anuncia a chegada da bandeira nas casas, pergunta se o dono da casa aceita a visita, descobre as ofertas escondidas, ‘quebra os atrapalhos’, utilizando de gestos ou cerimoniais feitos por quem conhece a tradição”, acrescentam organizadores.

 

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