Retirada de PMs do interior para capital não é significativa diz o comandante-geral da BM
Já está em operação o reforço no policiamento ostensivo, com o aumento de cerca de 200 policiais militares, em várias regiões de Porto Alegre. O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, destaca que a medida foi adotada para dar uma resposta às demandas da sociedade e combater ações de violência, além de possibilitar à população o uso de espaços públicos e proporcionar maior sensação de bem-estar.
Do total do efetivo que compõe o Comando Operacional Policial, 150 policiais militares dos 16 Comandos Regionais foram remanejados do interior, de localidades com baixos índices de criminalidade. Também estão sendo empregados no trabalho nas ruas cerca de 50 servidores da BM que exercem atividades administrativas.
Eles atuarão principalmente a pé, proporcionando uma maior interação com a comunidade e circulando nas áreas de maior incidência de crimes, de acordo com o planejamento realizado com base nas estatísticas. Também haverá intensificação das barreiras, ação que já vem sendo realizada, fiscalizando não só veículos particulares como também os veículos que integram o sistema de transporte público.
A Brigada Militar esclarece que esses policiais atuarão em forma de rodízio, com um sistema de troca a cada 20 dias, ou seja, além de não haver um número significativo retirado de cada Comando, os grupos ficarão por tempo determinado e retornam às suas cidades de origem, sendo substituídos por policiais de outras localidades ao fim de cada período.
O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, explica que a medida foi adotada para dar uma resposta às demandas da sociedade e combater ações de violência, além de possibilitar à população o uso de espaços públicos e proporcionar maior sensação de bem-estar social. Acrescenta que o programa dos Territórios de Paz e Polícia Comunitária têm proporcionado mais segurança nas áreas da periferia. “A nossa Patrulha Maria da Penha, que já reduziu em 32% os crimes contra as mulheres – é referência nacional”, lembra o comandante.