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sábado, 18 de maio de 2024

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RETORNO : Estado recebe de volta três detentos que estavam em presídios federais

29 agosto
08:34 2018

Três criminosos que cumpriam pena em Mossoró, no Rio Grande do Norte, retornaram ontem para o Rio Grande do Sul. Somadas as penas do trio atingem 162 anos de reclusão. Em contrapartida, três líderes de facções gaúchas foram transferidos, também ontem, para o sistema penitenciário federal.

Conforme a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), os três apenados removidos da Penitenciária Federal de Mossoró ficarão na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

Fábio Luís da Silva Melo, o “Fábio Gás”, de Rio Grande, Tiago Gonçalves Prestes, o “Pasteleiro”, José Marcelo Reys Morales, o “Camarão e mais 24 criminosos foram transferidos durante a Operação Pulso Firme, considerada a maior ofensiva integrada na história das forças de segurança do Rio Grande do Sul, em julho do ano passado.

O secretário de Segurança Pública Cézar Schirmer, disse que o vaivém de presos de alta periculosidade comprova as dificuldades que o setor enfrenta. “Uma hora a Justiça contempla os nossos pleitos, outra não. Ao Estado cabe acatar as decisões judiciais, recorrendo daquelas que julga equivocadas – e, muitas vezes, incoerentes”, salientou.

Os três apenados removidos da Penitenciária Federal de Mossoró ficarão na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

Os três apenados removidos da Penitenciária Federal de Mossoró ficarão na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

Já os presos encaminhados aos  presídios federais foram Antônio Marcos Braga Santos, o “Chapolin”, integrante de uma facção criminosa com base no Vale dos Sinos e envolvido em ataques a bancos; Willian Fernandes Carvalho, o “Barbie”, preso em 2014 por envolvimento em um tiroteio em uma quadra de futebol, em Porto Alegre, e Rodolfo Silva Charão de Lima. Os três cumpriam pena na Pasc, em Charqueadas.

Ainda este mês, o MP tentou barrar o retorno dos três detentos levados para Mossoró, mas teve o pedido negado. Em  julho, o procurador-geral da Justiça, Fabiano Dallazen, encaminhou ofício a juízes federais de Porto Velho(RO) Campo Grande(MS) e Mossoró (RN)  fundamentando  o trabalho realizado na Operação Pulso Firme e o resultado obtido na área da segurança pública com a transferência dos líderes de facções.

Na semana passada, porém, a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul também mandou retornarem ao Rio Grande do Sul os presos levados à penitenciária de Campo Grande porque o prazo de permanência, de um ano, expirou.

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