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Rio Grande do Sul teve o maior número de pagamento das contas inadimplentes da região Sul em 2022, revela Serasa Experian

Rio Grande do Sul teve o maior número de pagamento das contas inadimplentes da região Sul em 2022, revela Serasa Experian
06 abril
08:25 2023

Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian revelou que, em 2022, no Sul do país, 49,6% das dívidas de consumidores inadimplentes foram pagas em até 60 dias após a negativação. O estado do Rio Grande do Sul teve a maior taxa de pagamentos (66%). Confira a seguir os dados completos da região:

Na análise nacional, a média foi de 57,9% de dívidas de consumidores inadimplentes pagas em até 60 dias após a negativação no mesmo período. O percentual, de acordo com o índice, superou o registrado em 2021, de 56,6%. “Mesmo com os desafios financeiros que os consumidores enfrentaram no ano passado, o levantamento mostra que foram capazes de regularizar mais dívidas do que em 2021, quando as consequências da pandemia ainda impactavam diretamente suas economias”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Confira abaixo a movimentação ano a ano da quitação de dívidas dos consumidores com o nome no vermelho

Análise nacional: Dívidas básicas têm o maior percentual de pagamento

Ainda na visão de média anual é possível observar que, em 2022, as dívidas mais regularizadas pelos consumidores foram as básicas (Utilities), que incluem contas de água, luz e gás. Em sequência estão aquelas que foram contraídas em Bancos e Cartões. Para o economista Luiz Rabi, “a priorização das dívidas perdurou o ano inteiro, com a população regularizando mais aquilo o que não podia faltar, serviços básicos do dia a dia e linhas de crédito, que funcionaram como uma sustentação para fechar as contas no final do mês”. Além disso, o segundo segmento que teve destaque foi o de “Outros”, que engloba Indústrias, empresas Primárias e do Terceiro Setor. Veja as informações na íntegra na tabela a seguir:

Consumidor priorizou contas mais baratas e financiamentos

Em 2022, considerando a média anual, as contas com valor de até R$ 500 marcaram alto percentual de recuperação, de 59,9%. No entanto, aquelas com custo de mais de R$ 10 mil lideraram a regularização, com 68,2%. “Além do tipo de serviço, a priorização é vista no recorte por valor da dívida negativada. As mais baratas têm mais chances de serem quitadas pelo baixo preço, claro, mas aquelas de alto custo tiveram o maior destaque, isso porque dizem respeito ao financiamento de móveis e veículos por exemplo, e, nesse caso, a falta de pagamento pode resultar na perda do bem material. Fator que faz com que os consumidores honrem mais rapidamente com esse compromisso”, explica o economista

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