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SIMP DENUNCIA : Escolas Infantis em péssimas condições

SIMP DENUNCIA : Escolas Infantis em péssimas condições
17 abril
09:01 2014

Em reuniões e visitas realizadas nos mais diversos setores e escolas do Município a direção do Sindicato dos Municipários de Pelotas (SIMP) tem constatado vários problemas que inviabilizam e impedem o desenvolvimento das atividades educacionais.

CAIXA D’ÁGUA furada

CAIXA D’ÁGUA furada

Na Escola Municipal de Educação Infantil Paulo Freire, com endereço na Rua 5, esquina Passeio 2, s/nº, bairro Dunas, em Pelotas, foram constatadas diversas irregularidades e situações que colocam em risco permanente a vida dos trabalhadores e mais especialmente as crianças atendidas no educandário.

Em várias dependências daquela escola, há problemas como, por exemplo, em uma das salas que atende o maternal “B”, o tamanho da mesma não é suficiente para acomodar em torno de 18 crianças, obrigando a empilhar colchões, mesas e cadeiras, além de brinquedos dentro da própria sala para poder desenvolver as atividades pedagógicas. A referida sala apresenta rachaduras nas paredes, reboco caindo e esfarelando-se, espelho quebrado, parte do rodapé solto, podendo ocasionar riscos às crianças e um ventilador de teto que não funciona desde 2012.

Já no berçário, que atende crianças de zero a seis anos, toda a pintura e decoração foi feita através de tintas doadas pela comunidade e a mão de obra das próprias professoras e servidoras da escola, há uma grande dificuldade em uma mesma sala trabalhar com crianças com faixas etárias diferentes, isto é, crianças recém nascidas que necessitam de silêncio e descanso para mais tempo de sono, acabe entrando em conflito com crianças de dois anos de idade que já caminham, correm e necessitam de maior interação.

Buracos oferecem riscos as crianças

Buracos oferecem riscos as crianças

TAMBÉM no mesmo berçário, há uma porta que deveria dar acesso direto ao pátio de recreação para tais crianças, e servir como saída de emergência, o que não ocorre pela mesma estar com grades e totalmente com barras para evitar arrombamentos, já tendo ocorrido tentativas neste sentido, mas não há nenhum sistema de ventilação natural devido à janela basculante de tal porta não abrir em função das grades e barras.

E mais, os brinquedos pedagógicos utilizados em atividades lúdicas, foram na sua grande maioria doados pela comunidade e pelas próprias trabalhadoras, e não fornecidos pela SMED, como deveria ocorrer.

Reposição de produtos básicos de limpeza demoram

Reposição de produtos básicos de limpeza demoram

No prédio constam extintores de incêndio com datas de manutenção a ser realizadas já vencidas. Existem outras salas que apresentam paredes com reboco esfarelando-se e com umidade.

Já na área externa, a grama só não está mais alta porque uma servidora levou sua própria máquina de cortar e efetuou o serviço. A caixa d´agua fica no chão, circundada por uma base de concreto que apresenta uma grande rachadura e que possivelmente, quando cair será em bloco pondo em risco a vida das crianças; a tampa da mesma apresenta um grande buraco que permite o acesso direto de roedores e insetos que acabam urinando diretamente na água, sendo esta utilizada para comida e outras funções da escola.

Há uma porta dos fundos da escola que dá acesso direto ao pátio de recreação, que está sem grade e com vidro quebrado. No próprio pátio de recreação, têm brinquedos onde apresentam peças frouxas em virtude de parafusos não apertados e inclusive com pregos com ponta à mostra. Há uma das partes deste pátio com vários brinquedos todos desativados por falta de manutenção.

POR FIM, os fundos da escola onde tal pátio faz divisa com a rua, está com a tela divisória totalmente aberta, possibilitando facilmente a entrada de pessoas estranhas à escola e que colocam em risco a vida não só das crianças mas também das trabalhadoras.

“Este quadro se repete e é recorrente nas escolas municipais em geral, provando um verdadeiro descaso e despreparo do Governo para com a educação, atingindo diretamente a comunidade e impedindo que os profissionais prestem um serviço de melhor qualidade”, critica Tiago Botelho, vice-presidente do Sindicato dos Municipários.

 

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