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Trapiche do Laranjal está sendo depredado

Trapiche do Laranjal está sendo depredado
02 fevereiro
14:11 2015
 EM POUCO mais de dois anos, plataforma se transformou em local de domínio do vandalismo e inconsciência pública


EM POUCO mais de dois anos, plataforma se transformou em local de domínio do vandalismo e inconsciência pública

Falta manutenção, fiscalização sobre o uso e, principalmente, consciência dos usuários de um dos cartões postais da praia do Laranjal: o Trapiche do Valverde.

Reinaugurado em setembro de 2012 após cerca de quatro anos interditado por determinação do Ministério Público em função dos riscos que oferecia aos visitantes-usuários, o espaço volta a apresentar condições que em nada contribuem à imagem de um local voltado à atração turística.

Desde a sua reinauguração, o que se vê é um processo de degradação aliado à falta de manutenção e vandalismo, que corroem um patrimônio comunitário. Da guarita de entrada até o fim do caminho sobre tábuas acima da água da lagoa – em seus 530 metros – é um “absurdo” atrás do outro: tábuas arrancadas, lixo acumulado, fezes humanas, preservativos usados, latas e garrafas de refrigerantes e cervejas, bitucas de cigarros e toda sorte de “impurezas”.

A guarita de entrada, que já foi “moradia” de sem-tetos está com sua estrutura bastante avariada; a casinha quase ao final do trajeto, construída para servir de apoio aos praticantes de pesca e visitantes está “atirada”. À noite serve aos usuários de drogas. As paredes quase não existem e as que restam estão pichadas, assim como o telhado está completamente danificado.

“Pode-se dizer que é terra de ninguém, sem lei. O local tornou-se ponto de consumo de drogas mesmo à luz do dia e a revelia de quem quer que esteja por perto, mesmo famílias com crianças. A situação é muito triste e preocupante”, aponta um morador.

ESPAÇO no Laranjal já necessita de manutenção

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Outra preocupação dos visitantes diz respeito aos restos de madeira do antigo trapiche que permanecem sob a água ao logo da nova estrutura e oferecendo riscos aos banhistas.

“Infelizmente, nosso cartão postal está assim: atirado, esquecido”, lamenta a professora Simone Gonçalves.

AS OBRAS DA NOVA plataforma (primeira foi construída em 1968), inaugurada em 2012, foram uma iniciativa do Sindicato da Indústria da Construção e Mobiliário (Sinduscon) de Pelotas e Região, com apoio da Associação dos Engenheiros e Arquitetos (Aeap), Associação dos Moradores do Laranjal e apoio institucional da Prefeitura.

 

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