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Uso de tornozeleira eletrônica por apenados cresce 55%

13 setembro
08:42 2016

Uma força-tarefa de agentes penitenciários da Divisão de Monitoramento Eletrônico da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) instalou 225 novas tornozeleiras, entre os dias 1º e 7 deste mês, no Instituto Penal Pio Buck, em Porto Alegre. A medida possibilita a abertura de novas vagas no regime fechado, mas necessita de autorização do Judiciário para implementação.

HOJE são 1,9 mil apenados monitorados

HOJE são 1,9 mil apenados monitorados

Nos últimos seis meses, o sistema de monitoramento georreferenciado teve um acréscimo de 55% de apenados no Rio Grande do Sul, subindo de 1,2 mil monitorados em março para 1.906 na primeira semana de setembro.

STF consolida tornozeleiras

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, no dia 29 de junho de 2016, a Súmula Vinculante 56, determinando que a falta de estabelecimento prisional adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso. A Súmula 56 irá refletir significativamente no aumento da demanda das tornozeleiras eletrônicas no Brasil, sendo que os estados devem adquirir e dispor dos equipamentos a fim de se adequarem à realidade.

Economia e controle

De acordo com o chefe do Monitoramento Eletrônico, Renato Gomes Oliveira, o controle tecnológico permite um maior controle frente ao sistema semiaberto convencional. “O custo é menor ao estado, oferece maior segurança para a sociedade e permite rigidez necessária da medida cautelar imposta”, explicou.

O monitorado em momento algum pode sair dos locais previamente delimitados, como residência, trabalho ou igreja. O custo do aluguel da tornozeleira por preso é de R$ 260 e não é cobrada a manutenção do dispositivo pela empresa. Enquanto isso, uma vaga no semiaberto custa em torno de R$ 2 mil.

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