Diário da Manhã

segunda, 25 de novembro de 2024

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COMPORTAMENTO ALIMENTAR : Atendimento visa “Harmonia NutriEmocional”

21 fevereiro
08:48 2018

Novos hábitos alimentares e comportamentais, no atendimento para crianças, adolescentes, adultos e idosos

Por Carlos Cogoy

A seletividade das crianças, que resistem para ingerir verduras e legumes. Entre os adolescentes, a “zona de conforto” nos alimentos processados e embalados. Nos adultos, a “fome emocional” que contribui para a obesidade, e afeta a autoestima. Nos idosos, a gradativa perda do paladar, numa fase propensa a enfermidades. Algumas das situações atendidas pela psicóloga Ana Delias de Sousa, e a nutricionista Camila Irigonhé Ramos. Desde agosto, elas estão oferecendo atendimento clínico especializado em comportamento alimentar. Trata-se da “Harmonia NutriEmocional”, que reúne a orientação simultânea nas áreas psicológica e nutricional. Além da consulta individual, as profissionais também realizam atendimento familiar. A clínica está situada à rua Senador Mendonça 301/sala 405. Informações nos fones: (53) 9 9146.2831; (53) 9 8437.3405. Emails: [email protected]; [email protected]

Psicóloga Ana Delias de Sousa e a nutricionista Camila Irigonhé Ramos

Psicóloga Ana Delias de Sousa e a nutricionista Camila Irigonhé Ramos

COMPORTAMENTO alimentar, conforme Ana e Camila, pode ser orientado desde a amamentação do bebê. Elas listam algumas das atividades no trabalho clínico: mudança e organização de novos hábitos alimentares e comportamentais; emagrecimento e reeducação alimentar; seletividade ou compulsão alimentar; intolerâncias ou alergias alimentares; orientação para modificação ou adaptação de nova conduta alimentar, como o vegetarianismo e veganismo; amamentação; introdução alimentar.

ATENDIMENTO conjunto foi alternativa para fundir a orientação nos dois aspectos: alimentação saudável e aspectos emocionais. Elas acrescentam que, além da consulta individual ou familiar, também podem ser reunidos grupos. Assim, por exemplo, o jovem que resiste à mudança nos hábitos alimentares, poderá ouvir o relato de quem já vivenciou momento similar. Ana e Camila ressaltam que o trabalho visa harmonizar a ingestão de alimentos. Com isso, não se trata de prescrever mais uma dieta, mas adaptar o que é prazeroso com o zelo pela saúde e qualidade de vida. “O objetivo é se sentir nutrido de corpo e alma”, dizem. Com o atendimento conjunto, observam, ao invés de horários e endereços distintos, para uma consulta terapêutica, e outra nutricional, o trabalho economiza tempo e custo.

CRIANÇAS muitas vezes reproduzem os hábitos alimentares dos pais. As profissionais observam que, no cotidiano acelerado, muitas vezes as refeições são rápidas, sem a elaboração adequada. Com isso, recorrendo aos alimentos processados, que têm excesso de gordura e sódio. Nesses casos, além de metodologia lúdica para incentivar os filhos, também a família é orientada para mudanças. Elas observam que as dicas baseiam-se no que está ao alcance da família, portanto, sem “sugestões mirabolantes”. Como dica para a alimentação na escola, elas consideram que o apropriado é que a criança leve de casa.

ADULTOS – Transtornos como a depressão têm se acentuado no cotidiano. A relação com alimentação é presente, pois a insatisfação pessoal pode decorrer da obesidade, bem como os maus hábitos podem levar à fragilidade emocional. Na realidade dos adultos, há situações como os inúmeros eventos, festas e confraternizações, que estão associados com a alimentação. Assim, para que a vida social não seja prejudicada, a orientação será a referência para o convívio sem descuidar da opção pela saúde.

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