Diário da Manhã

Satalha Pinto da Rocha

O bárbaro crime praticado contra a jovem Satalha Pinto da Rocha, de 19 anos, enterrada viva em abril de 2009, na Estrada do Totó, próximo à Colônia Z-3, está elucidado. O ex-cunhado da vítima, F.M., de 33 anos, apontado como autor do crime está preso preventivamente. Embora ele negue autoria, deverá permanecer preso até o julgamento. Foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado. Além de ter sofrido estrangulamento, a vítima acabou morrendo por asfixia, após ter sido soterrada.

Durante uma entrevista coletiva realizada, na tarde de ontem o promotor José Olavo Passos e o delegado Rafael Lopes da 2ª Delegacia de Polícia anunciaram o encerramento o inquérito policial, que já foi remetido ao Judiciário. O crime levou quase seis anos para ser elucidado.

Tanto o promotor quanto o delegado afirmam com certeza que ele é o autor do crime. Para o promotor, na visão do MP, as provas que constam no volumoso processo são inquestionáveis. A motivação do crime segue sendo um mistério, a menos que ele confesse. Testemunhas teriam visto o acusado saindo da Colônia Z-3 junto com a vítima e depois disso Satalha não foi mais vista. Desde o início F.M. figurava na lista dos suspeitos, mas passou a ser alvo principal da investigação a partir do desaparecimento de sua ex-companheira Nataly Rocha, de 28 anos.