Estado investe R$ 1,5 milhão para aparelhar Polícia Civil e Susepe
A Polícia Civil e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) receberam, na manhã de ontem, 377 armas (espingardas, carabinas, fuzis e pistolas), 216,8 mil munições, 240 granadas e 40 tubos de gás antitumulto. O investimento é de R$ 1.537.126,57 e os recursos são do governo do Estado. Também foram entregues dispositivos eletrônicos incapacitantes (Sparks) e espargidores (gás lacrimogêno e spray de pimenta).
Os equipamentos vão para os departamentos, divisões e delegacias especializadas da Polícia Civil. Na Susepe, serão atendidas as demandas das nove regiões penitenciárias, da Divisão de Segurança e Escolta e do Grupo de Ações Especiais (Gaes).
O governador José Ivo Sartori defendeu o trabalho de prevenção, mas enfatizou que, ao mesmo tempo, “temos que demonstrar força na repressão para que os que insistem em ficar do lado da criminalidade saibam que o crime não compensa”.
Sartori afirmou que o país precisa urgentemente de um novo modelo penitenciário. “Do que jeito que está não pode ficar. A impunidade não pode vencer a sociedade. A impunidade precisa ser atacada. Tenho a convicção que temos que mudar todas as leis penais do nosso país. Elas são frágeis e favorecem a impunidade”, ressaltou.
O governador confirmou ainda que, no próximo dia 2 junho, serão formados mais 223 agentes e inspetores da Polícia Civil, mais 1,2 mil brigadianos e 300 bombeiros.
O secretário da Segurança, Cezar Schirmer, destacou que o investimento em armas e equipamentos é uma mostra de que o governo “está efetivamente equipando e priorizando a Segurança Pública”. Schirmer disse ainda que processos para compra de mais armamento estão em andamento.
O chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt, afirmou que o material será usado nas atividades rotineiras dos órgãos operacionais da instituição. “O nosso pessoal vai se sentir mais seguro de ir a campo”, disse. Para a superintendente da Susepe, Ane Stock, o novo armamento “vai qualificar o trabalho no interior dos estabelecimentos e nas escoltas de presos”.