Diário da Manhã

As jazidas são locais responsáveis por fornecer o material necessário para a construção da BR-116/RS – de Guaíba a Pelotas –, rodovia que está sendo duplicada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Das áreas licenciadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), algumas já passam por processo de recuperação.

A jazida EC-10 do lote 06, por exemplo, no município de Cristal, já foi praticamente restabelecida às suas condições originais pelo consórcio Pelotense/CC. A supervisora ambiental Natália Freitas, da Gestão Ambiental (STE S.A.), explica que os taludes estão conformados e revegetados com leivas. “Ainda será colocado mais solo orgânico para a conformação final da cota e então será realizada a hidrossemeadura”, afirma. No lote 05, por sua vez, o consórcio Brasília Guaíba/Ribas iniciou a revegetação dos taludes da jazida EC-03.

Estas áreas de apoio são periodicamente vistoriadas tanto pelo IBAMA quanto pela equipe da Gestão Ambiental. “Objetiva-se que, durante a operação, seja causada a menor quantidade possível de incômodos e impactos e, após sua recuperação, seja retomado o uso anterior das áreas pelos proprietários, integradas à fisionomia e paisagem da região”, explica o coordenador do Núcleo de Licenciamento Ambiental do IBAMA no RS, Mozart Lauxen. A equipe da STE S.A., por sua vez, aplica checklists com o intuito de verificar se as condicionantes da Licença de Operação estão sendo atendidas.

Para cada impacto são previstas ações de controle que constam no Plano de Controle Ambiental (PCA) e no Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), os quais reúnem informações que permitam avaliar se houve alteração ambiental e a consequente definição de medidas adequadas para a recuperação da mesma.