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RS recebe medicamentos do kit intubação. Exército distribui a partir de terça, dia 16

RS recebe medicamentos do kit intubação. Exército distribui a partir de terça, dia 16
15 março
09:47 2021

O Estado recebeu, neste domingo (14/3), um lote de Propofol, medicamento do kit intubação que será distribuído a hospitais gaúchos. As caixas foram descarregadas e armazenadas em uma câmara fria do depósito de medicamentos do 3º Batalhão de Suprimento, em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre. O Exército, a pedido da Secretaria da Saúde (SES), está recebendo e separando o material para iniciar a distribuição aos hospitais na terça-feira (16/3).

Além do Propofol, chegaram ao Estado nos últimos dias dois outros medicamentos do kit intubação, o Atracúrio e a Epinefrina, esse último comprado pela SES. Os medicamentos do kit intubação são sedativos, relaxantes musculares e bloqueadores neuromusculares para a realização de intubação de pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19.

“Esses medicamentos que estão chegando, parte comprada pelo Estado e parte enviada pelo Ministério da Saúde, serão distribuídos para hospitais com estoque mais crítico, todos com UTI. Apesar de a responsabilidade de aquisição ser das instituições hospitalares, o Estado está presente buscando auxiliar para garantir o atendimento qualificado à população, cumprindo o seu papel nesse momento crítico e de aumento expressivo na demanda”, explica Lisiane Fagundes, diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada (DGAE) da SES.

Desde o início da pandemia, a SES trabalha para manter os hospitais abastecidos, já que a escassez de medicamentos para intubação e a alta demanda ocorre não apenas no Estado, mas no cenário nacional. O rateio realizado pelo ministério foi baseado em informações do acompanhamento semanal do DGAE que monitora a evolução dos estoques nos hospitais gaúchos.

A pedido da Secretaria da Saúde, Exército recebe e separa medicamento para distribuir a hospitais

“A partir dos dados disponibilizados pelos próprios hospitais, notamos que há uma grande variação do tempo de cobertura dos estoques desses medicamentos entre os hospitais no Estado”, afirma a chefe da Atenção Especializada da SES, Lieli Ceolin.
“Preencher, semanalmente, o link disponibilizado aos hospitais é importantíssimo para que tenhamos sempre o cenário mais fidedigno possível dos estoques e consumo”, reforça a diretora Lisiane Fagundes.

Para solucionar um possível desabastecimento, o governo do Estado trabalha em um diagnóstico detalhado dos motivos da falta do medicamento, contatando hospitais e os principais produtores de medicamentos no país.

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