Diário da Manhã

quinta, 02 de maio de 2024

Notícias

 Mais recentes

CRIANÇAS : Câmara faz ofensiva no combate à pedofilia e ao abuso sexual

CRIANÇAS : Câmara faz ofensiva no combate  à pedofilia e ao abuso sexual
16 maio
13:45 2014

Os casos de abuso sexual de crianças e adolescentes em Pelotas se multiplicam e, muitas vezes, acabam se mantendo no sigilo das casas, porque os abusadores são os próprios familiares. Em 2013, houve a divulgação de 35 casos, mas mais de 100 menores foram encaminhados pelo Conselho Tutelar ao Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente (Naca), para diagnóstico e tratamento por terem sido vítimas de abusos.

VEREADOR propôs audiência para debater o tema Foto: Divulgação/DM

VEREADOR Rafael Amaral propôs audiência para debater o tema
Foto: Divulgação/DM

Na tentativa de colaborar no combate a esta situação que oprime as crianças e os adolescentes e envergonha a cidade, o vereador Rafael Amaral (PP) realiza hoje, Dia Nacional de Combate à Pedofilia, audiência pública para debater o assunto.

“Precisamos ter coragem de falar sobre isso, não podemos mais permitir que crianças de dois, três anos sejam vítimas de monstros que muitas vezes nem são punidos porque vivem sob o mesmo teto e ameaçam os familiares”, explica Rafael Amaral.

“O crescente número de casos nos deixa perplexos e pede o envolvimento das autoridades e da própria sociedade. As situações de violência sexual ocorrem dentro de casa e até em escolas, e, por incrível que pareça, há casos em que nem mesmo as mães acreditam quando a filha denuncia, por acreditar que ela provocou a situação”, afirma o parlamentar.
Marcada para as 9h30min, a audiência pública contará com a presença do promotor da Infância e da Juventude, José Olavo Passos, da delegada Carla Kuhn, da 18ª Delegacia Regional de Polícia, e que também responde pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e da representante do Comitê Estadual de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Laíde Schellin.

“O que está na superfície esconde tristezas profundas, casos de solidão e desespero que nem imaginamos em nosso dia-a-dia. Mais do que um dever, é nossa obrigação, enquanto cidadãos, trabalhar para combater, nem que seja, uma mínima parte desses crimes que ocorrem ao nosso lado”, diz Rafael Amaral.

Notícias Relacionadas

Comentários ()

Seções