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Freud e Salvador Dalí na peça “Histeria”

06 junho
09:00 2017

Domingo às 20h no Theatro Guarany, apresentação de “Histeria”, peça que narra encontro entre Dalí e Sigmund Freud

Por Carlos Cogoy

Dois ícones da criatividade ocidental. De um lado, o autor da psicanálise que, perscrutando o inconsciente, foi demarcando nuances emocionais. De outro, a referência do surrealismo que, perscrutando o imaginário, foi abolindo demarcações criativas. O “encontro” entre o austríaco Sigmund Freud (1856/1939), e o artista catalão Salvador Dalí (1904/1989), ocorreu em Londres em 1938. A especulação sobre o diálogo inusitado, instigou Terry Johnson a criar o texto da peça “Histeria”. Em Paris, o humorista Jô Soares assistiu a montagem com direção de John Malkovich. De imediato, interessou-se e assegurou os direitos para apresentar no Brasil. O resultado, com tradução e direção do aclamado Jô Soares, poderá ser conferido domingo no Theatro Guarany. Às 20h, sessão da comédia “Histeria”, que tem duração de 115 minutos. A recomendação é de público acima de catorze anos. Ingresso antecipado pode ser adquirido na loja Multisom, rua 7 de Setembro 307. Venda online: blueticket.com.br

Atriz Erica Montanheiro e Cassio Scapin no elenco

Atriz Erica Montanheiro e Cassio Scapin no elenco

COMÉDIA – Conforme divulgação: “Ambientada em Londres, a comédia promove a junção entre a psique humana e o delírio imaginário, quando Sigmund Freud é visitado em seu consultório pelo pintor Salvador Dalí. Na trama, Freud, já perto da morte, acabara de escapar da Europa nazista. Perturbado, é visto em situações comicamente atrapalhadas, para o encanto do mestre surrealista, que conclui: ‘O que Dali vê apenas em sonhos, você vive na realidade’. Numa das sequências mais absurdas, Freud encontra-se segurando uma bicicleta coberta por caramujos, com uma das mãos presa dentro de uma galocha e com a cabeça enfaixada numa espécie de turbante. Entre diálogos inteligentes, situações farsescas, ritmo frenético e até alucinações, surge uma das ‘encruzilhadas’ do texto: retirar a essência do mito é minar o fundamento da fé? Um espetáculo que transpira psicanálise, a começar pela cenografia de Chris Aizner e Nilton Aizner, que faz referência ao consultório de Freud, passando por seus casos e algumas de suas teorias, que são questionadas pelos outros personagens. Há também um trabalho de projeção, idealizado por André Grynwask e Pri Argoud, apropriado como o delírio do psicanalista; além da trilha sonora original de Ricardo Severo”.

Ficha Técnica:

Texto: Terry Johnson
Tradução e direção: Jô Soares
Produção: Rodrigo Velloni
Elenco: Norival Rizzo, Cassio Scapin, Erica Montanheiro e Milton Levy
Diretor assistente: Mauricio Guilherme
Iluminação: Maneco Quinderé
Cenografia: Chris Aizner e Nilton Aizner
Figurino: Fábio Namatame
Música Original: Ricardo Severo e Eduardo Queiroz
Videografismo e Mapping: André Grynwask e Pri Argoud
Fotografia: Priscila Prade
Realização: Velloni Produções Artísticas
Assessoria de Imprensa: Barata Comunicação

Produção Local: Little John Entretenimento

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