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GRIPE : Campanha de Vacinação será antecipada no País

02 março
08:26 2020

O inicio da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi antecipada para o dia 23 de março. A antecipação faz parte da estratégia do Ministério da Saúde, que pretende diminuir a quantidade de pessoas com gripe nesse inverno. Além disso, o órgão quer facilitar o diagnóstico do coronavírus pelos profissionais de saúde, já que as doenças abrangidas pela imunização seriam descartadas após receber a dose da vacina. Tradicionalmente a campanha ocorre na segunda quinzena de abril.

As primeiras pessoas a receberem a dose da vacina serão as gestantes, crianças de até seis anos, mulheres até 45 dias após o parto e os idosos. Esse público é mais vulnerável à gripe e o risco de morte é maior. Para a campanha, o Instituto Butantan produziu 75 milhões de doses que previne contra os três tipos de vírus de influenza que mais circularam no ano anterior.

Campanha de Vacinação será antecipada

Campanha de Vacinação será antecipada

De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a antecipação vai favorecer o trabalho dos profissionais de saúde. “Na hora que o individuo, um mês, dois meses depois, se ele tem um quadro gripal e ele informa que ele foi vacinado, ele auxilia muito o raciocínio desse profissional para pensar na possibilidade de outras viroses que não são aquelas que são cobertas pela vacina. Um instrumento importante nesse momento. Porque você diminui o espiral de epidemia desses outros vírus”, afirmou o ministro.

Mandetta lembrou a importância de ampliar a cobertura vacinal e destacou que a vacina é uma das medidas mais importantes para a prevenção de doenças. “As influenzas A e B são mais comuns que o coronavírus e a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe diminui a situação endêmica dos vírus respiratórios no País, por isso é tão importante que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha procurem uma unidade de saúde”, concluiu.

O ministro destacou ainda que, neste ano, a Campanha de Vacinação vai atender outros grupos. “Nós devemos fazer forças de segurança, população presidiária completa, agentes penitenciários. Devemos fazer ampliação de segmentos para diminuir circulação epidêmica”, disse.

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