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PRONTO SOCORRO : Conselho aponta gestão irregular

PRONTO SOCORRO : Conselho aponta gestão irregular
20 outubro
09:24 2014

Levantamento feito pelo Coren e entregue ao Ministério Público aponta falta de profissionais para melhorar os serviços prestados à população.

A greve dos trabalhadores do Pronto Socorro de Pelotas(PSP) e Hospital Universitário São Francisco de Paula(HUSFP), no mês de junho, chamou a atenção das autoridades municipais, do Ministério Público e Conselho Regional de Enfermagem(Coren/RS). E escancarou um problema que os gestores do PSP há bastante tempo tentam mascarar: a carência de mais profissionais para atender a população. A denúncia foi feita pelo Conselho ao Ministério Público, e preocupa.

Os números levantados apontam que para prestar um atendimento digno à comunidade o Pronto Socorro necessita de mais 36 Enfermeiros e mais 32 Técnicos em Enfermagem. Isso mesmo: 36 Enfermeiros e 32 Técnicos em Enfermagem. Ou seja: a baixa qualidade do serviço prestado à comunidade é culpa única e exclusivamente dos gestores, que demonstram o descaso para com a saúde pública.

TRABALHADORES da instituição paralisaram atividades no mês de junho

TRABALHADORES da instituição paralisaram atividades no mês de junho

O Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde(SindiSaúde) de Pelotas, “que sempre pautou suas ações pela qualidade dos serviços de saúde que são prestados à população, haja vista que isso significa qualidade de vida para todos os envolvidos”, vai fundo na questão em função de alguns detalhes os qual seus dirigentes consideram preocupantes: “Se no PSP há esse vazio entre a necessidade e a realidade, qual será a carência de profissionais nas outras instituições que prestam serviços de saúde à população de Pelotas?”

“Ali, junto ao PSP, no HUSFP, há número suficiente de profissionais para atender a demanda social?”

“É o que estamos tentando descobrir. E vamos descobrir, pois não podemos aceitar que a má gestão das instituições que prestam serviços de saúde exponha os trabalhadores e ponham em risco a vida das pessoas que necessitam dos serviços”, aponta o presidente, Luciano Viegas.

Vale lembrar que a gestão do PSP é dividida entre a Prefeitura Municipal de Pelotas (Secretaria Municipal de Saúde); Universidade Católica de Pelotas(UCPel) e Universidade Federal de Pelotas(UFPel).

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